Você provavelmente já vivenciou uma situação em que as rodas de um equipamento não funcionaram da forma que deveriam. Pense no momento em que você tentou mover um objeto pesado de um lugar a outro e foi extremamente difícil realizar a tarefa. Seus olhos examinaram o ambiente em busca de uma cadeira com rodinhas, por exemplo, para que você pudesse empurrar o peso com mais facilidade. No entanto, mesmo depois do uso de rodas, as coisas não funcionaram da forma que você esperava.
Nesse momento, você pode ter encontrado uma série de problemas. Podemos até adivinhar quais foram! Foram problemas como:
- Duas das rodas ficam presas ao atingirem a porta e o objeto quase caiu no chão;
- Uma das rodas bateu em pequenos detritos encontrados no piso, fazendo com que o resto das rodas girassem bruscamente em torno da obstrução.
- A mudança de piso fez com que você tivesse que empurrar a cadeira com muito mais força;
- Você parou brevemente a operação e a carga, ao invés de ficar parada, continuou rodando por conta própria;
- A carga ficou instável a todo o momento, gerando o temor da queda.
Mesmo que as situações acima possam parecer completamente independentes uma da outra, um aspecto em comum pode ser a razão de todas elas: as rodas utilizadas não possuíam o tamanho adequado. Selecionar o diâmetro correto para rodas e rodízios é um aspecto importante para a melhoria de operações, tanto em casa, quanto no trabalho, e ainda assim muito negligenciado no momento da aquisição de equipamentos.
Neste artigo, analisamos o principal suspeito dos problemas listados acima – o diâmetro das rodas – e como a escolha correta pode tornar as tarefas de manuseio muito mais fáceis e seguras.
Rodízios maiores vencem obstáculos
Em um mundo perfeito, com pisos suaves, limpos e regulares, o tamanho da roda não é tão importante, já que a rolagem acontece de forma harmônica. No entanto, pisos raramente são perfeitos, com uma série de elementos que impedem a movimentação correta do equipamento.
Superfícies irregulares
Em ambientes fechados, os pisos apresentam fissuras, desníveis, entre outras adversidades. Quando estamos ao ar livre, a situação é ainda pior, já buracos e rachaduras entram em jogo.
Cada uma dessas características se apresenta como um obstáculo para o rodízio. Para continuar se movendo, o rodízio deve rolar sobre o obstáculo, o que dificulta a sua utilização adequada. Para rodas de pequeno diâmetro, a força necessária para empurrar o rodízio por cima da dificuldade pode ser bastante grande, já que o componente vertical do movimento, quando comparado com o componente horizontal, é bastante significativo. Para rodas de grande diâmetro, o obstáculo não será uma grande barreira. O lançador o supera com muita facilidade e continua rolando sem que muita força seja necessária.
Detritos nas superfícies
Mesmo que o pavimento seja perfeitamente suave, pequenos detritos sempre estarão presentes. Se considerarmos um rodízio de 5cm de diâmetro, por exemplo, uma fissura pequena, mesmo que de 1cm, representa uma barreira equivalente a quase 25% do equipamento. E este pode ser considerado um obstáculo significativo. Nesse sentido, quanto maior o diâmetro da roda, maior será a facilidade de enfrentar barreiras, visto que grandes rodas passam facilmente por pequenos sulcos.
Superfícies suaves
Quando uma roda pressiona uma superfície macia ela gera uma pequena depressão ao seu redor. Para avançar, ela deve rolar e sair da depressão, certo? As rodas maiores têm duas vantagens nesta situação: elas formam uma depressão menor, já que o peso da carga se espalha por uma área maior, e tem mais facilidade para rolar sobre a depressão, pelo mesmo motivo.
Como conclusão geral, então, é percebido que, mesmo em superfícies lisas, rodas maiores também serão mais eficazes.
E quando rodízios pequenos serão utilizados?
As equações de movimento para rodízios mostram que a força necessária para empurrar o rodízio diminui à medida que o seu diâmetro aumenta, como dito anteriormente. Em outras palavras: quanto maior a roda, mais fácil é empurrar o rodízio para a frente.
No entanto, isso nem sempre pode ser o que você realmente precisa. Cadeiras de escritório, por exemplo, quando equipadas com rodízios, devem ser capazes de rolar facilmente, mas com alguma resistência ao movimento para que não desestabilizem o usuário. Nesse caso, a escolha de rodízios menores aumenta a força necessária para o movimento, o que ajuda a cadeira a permanecer no lugar. E esse é apenas um exemplo!
Outro problema com rodízios mais robustos é que, como o diâmetro da roda aumenta, a carga também é elevada, o que eleva o centro de gravidade. Para gerar estabilidade e evitar a inclinação, um centro de gravidade inferior é melhor. Carrinhos médicos em hospitais, por exemplo, muitas vezes têm rodízios menores. Isso ajuda a mantê-los mais estáveis.
A questão aqui é entender que o tamanho da roda é apenas uma das muitas características que determinam o desempenho de um rodízio. Aspectos como o material da roda, a largura de rodagem, a forma, o estilo de rolamento, entre outros, são qualidades que devem ser levadas em conta no momento da compra. Em outros artigos, vamos trabalhar cada aspecto com maior profundidade para ajudá-lo a fazer a compra correta. Enquanto isso, a Rodas e Rodízios tem uma equipe especializada que pode auxiliar no processo. Entre em contato conosco!